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Ancestralidade Brasileira ou Ancestralidade do Brasil

O Brasil é uma terra abençoada, na imagem que desenhei acima coloco numa única imagem por ordem, todos os povos dessa terra abençoada. Somos milhões de brasileiros constituídos dessa mistura e pode acreditar, por mais branquinho como eu sou, no meio deve ter indígenas e africanos. Somos a união dos povos.

Indígenas os verdadeiros donos dessa terra, e devem ser reverenciados, pois a Terra é deles e nos foi emprestada.

 

“A Pátria pertence ao nosso destino e a ideia de Pátria esta viva em nossa alma.
A Pátria é o lugar onde temos o sentimento de que pertencemos e o que nela acontece de bom ou de mau nos toca. É como se acontecesse conosco.
A nossa força reside na nossa Pátria.
Separados dela nos sentimos estranhos, fracos, como se estivéssemos cortados na nossa raiz essencial.
Por isso sentimo-nos atraídos de volta para ela e nela sentimos alívio e liberdade.”
Bert Hellinger

Todo brasileiro descendente Europeu deveria se curvar perante esse povo que é o verdadeiro dono dessa terra e a maneira como foi colonizada e as violências que sofreram é um povo que os descendentes europeus têm débito e o respeito a esse povo traz a grandeza dessa pátria.

A maneira como fomos colonizados, a maneira que eles foram tratados, a maneira como os bandeirantes desbravaram as matas através do sangue indígena na nos colocam em débito com esse povo.

Em seguida vem os portugueses, que nos colonizaram e trouxeram o progresso.

Na nossa bandeira diz ORDEM e PROGRESSO, Ordem como consteladora vejo em primeiro lugar os indígenas, depois os portugueses, depois os africanos que é um capítulo a parte, depois os demais imigrantes que construíram esse país, no Nordeste os holandeses, em São Paulo, italianos e japoneses, no Sul Alemães, Suíços e todos os imigrantes que transformaram esse país.

A história desse povo que se uniu e virou um povo só os brasileiros.

Todos nós descendentes de portugueses carregamos a exporia de 353 anos de violência de desamor, da escravidão africana no Brasil.

A cor predominante do Brasil é o sangue mulato, mistura de branco e africano.

O Brasil deve a África, por ter explorado nossos irmãos.

Reverencio a todo povo africano e sinto muito pelos meus ancestrais terem explorado seu trabalho escravo.

Nosso Brasil é um pedaço de cada povo que construiu a história dessa nação.

Hoje somos milhões misturados, eu mesma carrego uma mistura europeia, mas daqueles portugueses que vieram primeiro, será que não tem indígena, não tem africano, deve ter. Da mistura de português com suíço, italiano e alemão de um lado, do outro lado português com espanhol, disso nasci. Mas com certeza deve ter no meio indígena, ou bugre como diziam, ou até mesmo africano, não a pele branca que fala o que o coração carrega.

Reverencio com amor a todo povo brasileiro, composto com indígenas, portugueses, africanos e todos os imigrantes que formaram essa nação.

Uma nação que antes era café com leite, devido ao amor imigrante hoje carrega todas as culturas, nossos vinhos não ficam atras dos vinhos produzidos na Europa, nosso café é o melhor, da cana-de-açúcar, surgiu outras maneiras de produção não só açúcar, como o etanol e nossa “cachaça”.

Além disso temos morangos, laranjas, bananas e muitas frutas produzidas nesse país da terra sagrada.

O Brasil é essa terra da oportunidade como nosso ancestrais italianos diziam “faccia la merica”.

Aqui nesse solo abençoado, plantaram e cultivaram, somos o celeiro do mundo.

E outras culturas aqui foram surgindo, como nosso arroz através do povo japonês, nossa uva através do povo italiano, nossa cerveja através do povo alemão e nossa terra rica.

Nosso café forte através dos portugueses e todas culturas e produção desse país.

Terra amada, salve, salve, Brasil.

Direto do berço da independência, meu bairro amado, hoje faz 200 anos nesse bairro, no rio hoje submerso, se proclama a independência do Brasil.

E ao som do hino mais lindo que não deve só ser tocado na copa, eu termino esse texto.

Daniela Pires, ou melhor, Daniela Gonçalves (espanhol), de Souza (português), Martins  e Martiüs (suíço e alemão, italiano também através do Ramponi vô César), Pires (português) e Zecchini (marido italiano). Carrego todo esse povo no coração se teve algum indígena e africano também os reconheço eu sou um pedaço de cada um de vocês, eu os reverencio com amor.

Através de vocês me tornei analista de TI, terapeuta, consteladora familiar sistêmica, escritora, radialista, youtuber e comunicadora, sim, através dessa nova profissão que desde a pandemia ganho meu sustento.

Eu amo todos vocês e carrego cada um no meu coração.

Salve os povos que deram origem a essa família.

Eu sou hoje, Daniela Pires Zecchini, de nascença Daniela de Souza Pires e todos vocês vivem no meu coração.

7 de setembro de 2022.

Autor(es): Daniela Pires Zecchini (07/09/2022)